Wadih pede que não haja corporativismo Do Jornal O Globo 23/07/2008 - O deputado Natalino é mais um parlamentar da Alerj a se envolver em escândalos este ano. Antes dele, duas deputadas já tinham sido cassadas (Jane Cozzolino e Renata do Posto), um foi acusado de homicídio (Geraldo Moreira) e outro, preso em flagrante (Álvaro Lins). Segundo o corregedor Luiz Paulo, mais de 20 deputados foram investigados e, até agora, em oito casos foi decidido que houve quebra de decoro. De acordo com ele, esses fatos desgastam o Legislativo. Ao falar sobre o direito que a Alerj tem de mandar libertar Natalino, o presidente da OAB-RJ, Wadih Damous, disse esperar que, desta vez, o Legislativo estadual use com parcimônia e cuidado "esta faculdade prevista na Constituição Federal, para que não incida em atitude corporativista que vá de encontro ao interesse público". O sociólogo Michel Misse, que coordena o Núcleo de Estudos de Cidadania e Conflitos Urbanos da UFRJ, lembra que a milícia se assemelha à máfia. Mas, no caso do Rio, há um problema mais grave, porque os integrantes dos grupos são agentes do Estado.