23/08/2011 - 10:54

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Para Wadih, combate a corrupção na polícia militar é urgente

redação da Tribuna do Advogado

Em declaração dada esta terça-feira, dia 23, o presidente da OAB/RJ, Wadih Damous, classificou como gravíssimas as declarações do comandante da Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel Mário Sérgio Duarte, de que policiais militares podem ter participado do assassinato da juíza Patrícia Acioli, em Niterói. Perplexo com essa possibilidade, Wadih alertou que é preciso combater com urgência a corrupção no aparelho policial, ampliando também o combate às milícias "que continuam agindo impunemente no estado".

Além dessas medidas, afirmou Wadih, o governo estadual precisa se preocupara, também, com a melhoria salarial dos policiais, o melhor aparelhamento em todas as unidades militares e com o fortalecimento das Corregedorias de polícia.

"Caso as previsões do comandante da Polícia Militar se confirmem, o brutal assassinato da juíza Patricia Acioli vai demonstrar que a política de segurança pública em curso no estado do Rio de Janeiro não deve se limitar apenas a instalação de Unidades de Polícia Pacificado (UPPs) nas favelas. As UPPs são fundamentais, são um item crucial da política pública de segurança mas não são um único instrumento desejável”, afirmou o presidente da Seccional.
 
Wadih frisou, ainda, que uma política de segurança pública eficaz é aquela que não atinge, apenas, determinados pontos da cidade e do estado.  "Em muitos locais, especialmente os que não têm UPP, a população está à mercê de ações criminosas como a que vitimou a juíza", completou.
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