As urnas que serão usadas nas eleições do dia 2 de outubro no Sul do Rio já começaram a ser preparadas. Uma etiqueta indica que a bateria, a bubina e o sistema de segurança das urnas já foram testados. Depois elas são levadas para uma outra sala onde só os técnicos podem circular. Um juiz e um promotor de cada cidade, além do chefe do cartório de cada zona eleitoral, acompanham tudo de perto. Também há policiamento 24h. "O processo de inseminação, que, nada mais é a inserção dos dados os eleitores e também dos candidatos", explicou Raquel Andrade Teixeira Cardoso, juiza eleitoral. O primeiro passo é receber um cartão com as informações dos candidatos e dos eleitores daquela seção. Depois, um teste é feito para ver se está tudo em ordem com o funcionamento do aparelho de uma forma geral. Cada técnico recebe uma lista, com 18 itens, para verificar antes do equipamento ser liberado. A qualquer sinal de problema a urna passa por reparo ou é devolvida para a base no Rio, como uma de Volta Redonda que apresentou erro para reconhecer as informações e já foi substituída. Só depois de todo o processo ela recebe um cartão que vai armazenar os votos de cada eleitor. Na mesma hora a urna é lacrada em todas as nove partes que podem ser removidas, para garantir a segurança. "A legislação eleitoral prevê que seja feita esse espécie de auditoria, essa verificação. É um software específico de pré e pós que é feita numa urna aleatoriamente escolhida. Pelo menos uma por município. E pode ser requerido até 3% de cada município por representantes da OAB, do Ministério Público ou das coligações dos partidos políticos pra verificar a lisura do procedimento de inseminação", disse Lucas Costa, coordenador do polo de Volta Redonda. A inseminação termina e as urnas são trazidas para uma outra pilha. Elas serão despachadas entre quarta e quinta-feira, dia 28 e 29, para as zonas eleitorais em caminhões dos correios com segurança da Polícia Militar.