Problemas de incompatibilidade de navegadores com o sistema, de anexação de documentos e de indisponibilidade da rede foram alguns dos pontos citados por colegas ouvidos pela Tribuna do Advogado no sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) que atrapalham a utilização do Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho (PJe-JT). Os advogados se dividiram em críticas e elogios à implantação do novo modelo. Veja no endereço original Na ocasião, colegas como Guilherme Santos, reclamaram do sistema: "O que antes eu levava cinco minutos em uma fila para fazer, agora, com todo o trâmite necessário no PJe, levo cerca de 40 minutos em média por petição inicial que estou distribuindo", afirmou ele, alegando que, com o modelo, "o advogado está fazendo o papel do distribuidor". A incompatibilidade entre sistemas das diferentes esferas foi citada pelo advogado Antonio Ayres: "Somos obrigados a ter um sistema para o processo eletrônico da Justiça Federal, outro para a Justiça do Trabalho e outro para atender as necessidades da Justiça estadual. Então, vivemos um verdadeiro drama. Daqui a pouco tenho que ter um sistema em cada computador para atender tudo isso", reclamou ele. Outros colegas, porém, afirmaram não estar tendo problemas com o PJe. "Apesar de termos muitas dúvidas, estamos conseguindo peticionar normalmente", disse o advogado Alexandre Sampaio. A íntegra dos depoimentos estará na Tribuna do Advogado de março.