27/10/2008 - 16:06

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TRE: duas cidades do interior do Rio terão nova eleição

TRE: duas cidades do interior do Rio terão nova eleição

 

 

Do jornal O Globo

 

26/10/2008 - O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ), desembargador Alberto Motta Moraes, Informou ontem que Bom Jesus do Itabapoana e Santo Antônio de Pádua, do Noroeste Fluminense terão novas eleições, mas isso não ocorrerá hoje. Nesses dois municípios, a maior parte dos votos foi anulada devido a irregularidades nas principais candidaturas.

 

Nos dois lugares, a soma dos votos nulos com os anuláveis - dados a candidatos com problemas no registro ultrapassou 50%.

 

"Em Bom Jesus do Itabapoana, já está definido que haverá eleição suplementar. Em Santo Antônio de Pádua, dependemos de definição do TSE, mas tudo indica que vai haver nova eleição. Em Bom Jesus, os votos nulos e os anuláveis foram de 80%. Se os votos anuláveis somarem mais de 50%, tenho de fazer nova eleição", afirmou.

 

Motta Moraes chegou ontem a Campos, no Norte Fluminense, para verificar os últimos preparativos para a eleição de hoje. Campos, que teve um primeiro turno tumultuado e tem um histórico de votações tensas, é alvo da atenção do TRE, segundo o desembargador: "Campos é a cidade mais importante, entre as que vão ter segundo turno, depois da capital. O pleito aqui é muito disputado. Nossos juízes do interior eram multo esquecidos. Vim para prestigiá-los. Tem-se aqui disputando uma ex-governadora, um deputado federal."

 

 

Prefeito venceu eleição com apenas 1.492 votos

 

Em Bom Jesus, foram considerados nulos os votos dos candidatos Paulo Sérgio Cyrillo e Branca. João José Pimentel (PTB), com votos de apenas 92 dos mais de 23 mil eleitores do município, ganhou o primeiro turno. Já em Santo Antônio de Pádua, os candidatos José Renato Padilha e Zequinha do Sebrae não tiveram os votos computados. Com isso, Maria Dib Mansur ganhou a eleição com pouco mais de 10 mil dos 26, 5 mil votos apurados.

 

Sobre a decisão de não convocar tropas federais para o segundo turno, Motta Moraes afirmou que o reforço de segurança da PM será suficiente: "A decisão de não virem tropas federais para cá foi minha. A convocação das Forças Armadas (no primeiro turno) não foi para garantir a ordem pública. Isso é missão do Estado, da Polícia Civil e da Polícia Militar e, nossa, com a Polícia Federal. Como nós temos aqui em Campos uma série de batalhões de outros municípios, a Polícia Militar trouxe para Campos 1.200 homens. É um efetivo mais do que suficiente. As manifestações populares serão contidas e não vão ser permitidos excessos."

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