15/12/2010 - 16:06

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TJ-RJ lança projeto Biblioteca Solidária

TJ - RJ lança projeto Biblioteca Solidária


Do Jornal do Commercio

15/12/2010 - O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) promoveu ontem uma confraternização de fim de ano para cerca de 500 pessoas - 280 integrantes dos projetos sociais de seu Departamento de Avaliação e Acompanhamento de Projetos Especiais (Deape), 140 ambulantes que trabalham nas dependências do fórum central, além dos egressos do sistema penitenciário. Na ocasião, foi lançado o programa Biblioteca Solidária, que proporcionará aos terceirizados e vendedores do Poder Judiciário fluminense um espaço para leitura.

O presidente do TJ-RJ, desembargador Luiz Zveiter, lembrou que um dos seus objetivos foi o de sempre valorizar os magistrados e funcionários, mas que o grande destaque de sua gestão foi investir nos projetos sociais. "O tribunal, além do ar austero, deve ter um lado humano. Espero que esses projetos sejam ampliados. E um privilégio estar aqui e poder ajudar a desenvolver sonhos", disse.

A festa, promovida pelo Deape, com apoio da Presidência do tribunal, teve sorteio de dezenas de brindes, como microsystems e câmeras fotográficas digitais, distribuição de cestas básicas e chesters, mas não foram apenas os contemplados que receberam presentes. O desembargador Luiz Zveiter também. Ele foi homenageado com o rap Alô Presidente, escrito e cantado por Rafael Barbosa Silva e Fernando triere, e também com uma caricatura feita por Douglas Rodrigues Vieira e Muriel Ramos Aquino. O presidente do TJ-RJ agradeceu emocionado.

A diretora do Deape, Rosiléa Di Masi, conta que a ideia de criar a Biblioteca Solidária do TJ, que deverá começar a funcionar em fevereiro de 2011, no Fórum da Capital, nasceu quando percebeu o interesse pela leitura entre alguns jovens que fazem parte de seus projetos. A nova biblioteca, que será aberta, inicialmente, com um acervo de 400 livros, também servirá para outras atividades. "Pretendemos exibir no novo espaço, de dois em dois meses, filmes clássicos e depois discutiremos os seus conceitos. É uma forma lúdica de incentivarmos a leitura", explicou.

Segundo Rosiléa, a campanha de doação de livros, realizada pelo departamento nos últimos dois meses, recebeu aproximadamente dois mil livros. "Estamos doando 1.356 livros infanto-juvenis para a Secretaria Estadual de Saúde, para que sejam distribuídos às crianças nos hospitais públicos. Outros 830, entre didáticos e de literatura, serão encaminhados ao Centro de Cidadania da Unidos da Tijuca, para serem utilizados pelas comunidades daquela área pacificada pelas Unidades de Polícia Pacificadora (UPP)", afirmou.

Uma apresentação da porta-bandeira e do mestre-sala da Escola de Samba Unidos da Tijuca e um coquetel fecharam a confraternização. Entre as autoridades, estiveram presentes os desembargadores Antonio Saldanha, Cristina Tereza Gáulia, José Geraldo Antonio, além dos juízes auxiliares da Presidência do TJ-RJ.


Mediação em UPP

O presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), desembargador Luiz Zveiter, vai inaugurar amanhã, às 11h, o Centro de Mediação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro da Formiga, na Tijuca, Zona Norte do Rio. O objetivo é proporcionar à população uma alternativa para a solução pacífica dos conflitos.

Na sexta-feira da semana passada, cerca de 150 mediadores do TJ-RJ participaram de encontro com o corregedor-geral da Justiça em exercício, desembargador Antonio José Azevedo Pinto, com a presidente do Subgrupo para Mediação do TJ do Rio, desembargadora Marilene Melo Alves, e com o professor Marcelo Girarde, especialista em mediação, para comemorar o Dia Estadual da Mediação.

Entre eles havia serventuários, professores, advogados, contadores e demais profissionais liberais que ajudam na pacificação de disputas nas varas de Família e nos Juizados Especiais Criminais (Jecrims) do Fórum Central, dos fóruns regionais da capital e na Região Serrana. Treinados em resolver conflitos sem o custo emocional e financeiro de um processo judicial, os mediadores ajudam as famílias a reconstruírem suas vidas, deixando que as partes exponham seus pensamentos para chegarem a um acordo espontâneo.

Na abertura do evento, o corregedor-geral da Justiça disse que a mediação é uma exigência da Justiça do século XXI. "O Judiciário do século XXI não pode ser pensado como o Judiciário de um tempo atrás, e sim como um elemento instrumental de pacificação. Hoje, a administração da Justiça significa a busca de soluções para conflitos até mesmo antes que eles se transformem em lides. Mediação e conciliação são instrumentos eficazes. É por isso que a Corregedoria Geral da Justiça estará à disposição de todos vocês, porque é mais uma forma de prestação de serviços, e Justiça é prestação de serviços", afirmou o desembargador Azevedo Pinto.

A desembargadora Marilene Melo Alves lembrou que a mediação é um projeto do presidente do TJ-RJ, desembargador Luiz Zveiter.

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