18/08/2011 - 10:32

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TJ-RJ anuncia mais medidas de segurança

Jornal do Commercio

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) enviará ao governo estadual lista de policiais militares do 7º Batalhão, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, para que eles sejam deslocados para outras unidades da corporação.

A medida foi anunciada pelo presidente do tribunal, desembargador Manoel Rebêlo, depois de uma reunião dele com o governador Sérgio Cabral (PMDB), três integrantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Nelson Calandra, no Palácio Guanabara. Segundo Rebêlo, o TJ-RJ também vai receber mais 30 policiais militares para sua diretoria de segurança, encarregada de proteger juízes que se sintam ameaçados.

Para o desembargador, a medida anunciada pelo governador Cabral, de ceder um terreno para a construção de um fórum em São Gonçalo, é muito importante.

Atualmente, as varas da cidade estão espalhadas em três prédios e um fórum facilitaria a segurança. Tanto o presidente do TJ quanto Calandra e o secretáriogeral do CNJ, Fernando Florido Marcondes, disseram esperar que o assassinato da juíza seja selecionado mais rápido do que o esperado. Os três, no entanto, não deram mais informações sobre o caso, que está sendo investigado com o máximo de sigilo pela polícia. "Estão fazendo um trabalho muito bem-feito", disse Rebêlo.

O TJ-RJ começou, no início da tarde de ontem, a instalar dois detectores de metais, duas esteiras e dois aparelhos de raio-x na entrada principal do Fórum de São Gonçalo. Também será organizado no fórum um estacionamento privativo para juízes.

Na terça-feira, foram nomeados os magistrados que vão assumir os processos que estavam sob responsabilidade de Acioli, que atuava na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo. Seus processos serão assumidos pelo juiz Alexandre Oliveira Camacho de França, da 7ª Vara Cível, que será auxiliado por Marcelo Castro Anatocles da Silva Ferreira, do 1º Juizado Criminal Especial, e Adillar dos Santos Teixeira Pinto, do juizado de violência contra a mulher. A força-tarefa pretende acabar com os 1,2 mil processos da 4ª Vara Criminal até dezembro deste ano.

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