09/11/2011 - 10:32

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Suspeito de morte de juíza continuará preso

O Globo

A 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio negou ontem o pedido de liberdade do tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira, suspeito de ser o mandante do assassinato da juíza Patrícia Acioli, morta em agosto, com 21 tiros, quando chegava em casa, em Niterói. O oficial está preso em Bangu 1, na Zona Oeste, com outro tenente e nove PMs denunciados pela morte da magistrada. Na semana passada, a Justiça também negou a transferência dele para outra unidade prisional.
 
O delegado Felipe Ettore, da Divisão de Homicídios, afirmou em setembro que Cláudio Oliveira teria planejado o crime contra a juíza, entre abril e maio, porque Patrícia Acioli estaria "buscando elementos para provar a participação do tenente-coronel em casos de execuções e corrupção". Na época da morte da magistrada, o tenente-coronel era comandante do 7º BPM (São Gonçalo). Sete dias depois do assassinato, ele foi transferido para o comando do 22º BPM (Maré).
 
Ao ser preso, Cláudio Oliveira afirmou ser inocente. A Justiça vai começar a ouvir hoje o depoimento das testemunhas de defesa e de acusação dos 11 PMs presos por envolvimento no caso. O juiz Peterson Barroso Simão, da 3ª Vara Criminal de Niterói, determinou o início das audiências de instrução e julgamento para as 9h de hoje. Até o dia 18, serão ouvidas 14 testemunhas de acusação e aproximadamente 130 de defesa. Será feito o interrogatório dos réus Cláudio Luiz Silva de Oliveira, Daniel Santos Benitez Lopez, Sérgio Costa Júnior, Jovanis Falcão Junior, Jeferson de Araújo Miranda, Charles Azevedo Tavares, Alex Ribeiro Pereira, Júnior Cezar de Medeiros, Carlos Adílio Maciel Santos, Sammy dos Santos Quintanilha e Handerson Lents Henriques da Silva.
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