Na tarde desta quinta-feira, dia 27, representantes da Corregedoria do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-1) estiveram na sede da Seccional para ouvir as demandas dos presidentes das subseções da Região dos Lagos em relação à prestação jurisdicional. “O estreitamento de laços entre o TRT e a OAB/RJ é muito importante. Nós procuraremos atender os pleitos da advocacia da melhor forma possível, mas estamos aqui, principalmente, para ouvir”, afirmou a vice corregedora, Mery Bucker Caminha. O juiz auxiliar da Corregedoria André Villela também ressaltou a importância do diálogo entre os órgãos. “A corregedoria não é meramente punitiva. É, principalmente, de correção. O diálogo com a Ordem é fundamental, nem que eu venha explicar porque não posso atender os pleitos apresentados. O canal está aberto ao diálogo”, disse. A posição foi reiterada pelo diretor do Departamento de Apoio às Subseções (DAS), Carlos André Pedrazzi. “O diálogo está sendo permanente, não se esgota nas reuniões. Sabemos que as portas estão abertas para a advocacia. A presença da corregedoria nas reuniões com os presidentes de subseção é extremamente construtiva e muito boa para a advocacia e, principalmente, para o jurisdicionado”, disse. A morosidade foi a reclamação principal da presidente da Subseção de Iguaba Grande, Margoth Cardoso, que também falou em nome das comarcas de Araruama, Cabo Frio e Saquarema. Além dos problemas de lentidão no processamento, ela trouxe a necessidade da criação de um Posto Avançado em Saquarema, cujos processos pertencem, atualmente, à Vara do Trabalho de Araruama. Em Rio das Ostras já existe um Posto Avançado, portanto o pedido da presidente da subseção local, Norma Teresa, é pela instalação de uma vara no município. “A população triplicou desde a criação do posto”, disse. A necessidade foi reforçada pelo coordenador do DAS na Região dos Lagos, Samuel Mendes, que presidia a OAB/Rio das Ostras quando o posto foi instalado. Representando a Subseção de Macaé, o presidente da Comissão de Prerrogativas da Ordem local, Marcio Jeronimo da Silva, pontuou que as audiências estão sendo marcadas para abril de 2018 e que a pauta das três varas está muito cheia, sendo feitas cerca de oitenta audiências por dia. Ele destacou também um problema de pontualidade no início das audiências. “O prédio precisa fechar às 18h, mas quando as primeiras audiências do dia atrasam, as do final do dia acabam sendo remarcadas”, relatou.