06/11/2009 - 16:06

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Sindicato dos serventuários do Judiciário não quer jornada de 8 horas

Jornada de 8 horas revolta sindicato dos serventuários

 

 

Do jornal O Globo

 

06/11/2009 - Para servidores do Poder Judiciário do Rio, uma jornada de oito horas diárias é "um retrocesso", "uma exigência desumana" e "nociva à saúde". O sindicato da categoria - que engloba auxiliares e oficiais de Justiça, escrivães, tabeliães e porteiros dos auditórios - já organizou um protesto em outubro e marcou outro para o dia 12 contra a nova jornada de trabalho. A anterior era de seis horas.

 

Na edição do jornal do sindicato de 27 de outubro lê-se que o protesto serviu para repudiar a resolução 88/09 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que fixou a jornada. A publicação classificou a medida como "um verdadeiro retrocesso, já que em muitos tribunais ela já estava estipulada em seis horas".

 

Não foram poupadas críticas à resolução do CNJ que instituiu a Meta 2, "impondo um ritmo acelerado para julgamentos de processos anteriores a 2005".

 

Segundo o sindicato, "as duas medidas se completam, atacando as condições de trabalho e de saúde dos servidores, pois enquanto uma aumenta a exploração da categoria, a outra prevê maior produtividade". O o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Cezar Britto, considera uma vitória o aumento da jornada de trabalho: - É uma reivindicação da sociedade, apoiada pela OAB, de que os tribunais e varas funcionem oito horas, como é normal no Brasil. O CNJ reconhece que os tribunais têm que estar à disposição do cidadão como os demais servidores públicos ou empregados privados no país.

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