28/10/2016 - 19:03 | última atualização em 31/10/2016 - 14:31

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Na Seccional, presidentes de subseção discutem pautas locais e greve

redação da Tribuna do Advogado

Convocado de forma extraordinária, em sessão conjunta com o Conselho Seccional, o terceiro Colégio de Presidentes do ano foi realizado nesta quinta-feira, dia 27. O mote principal do encontro foi a discussão sobre a greve dos serventuários do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ), que atinge todo o estado.
 
A iniciativa de reunir os presidentes de subseção e conselheiros seccionais em uma sessão única é inédita, como pontuou o diretor do o Departamento de Apoio às Subseções (DAS), Carlos André Pedrazzi. “Dessa forma, queremos prestigiar o diálogo e avançar em decisões fortalecidas com a democracia e com a opinião das grandes lideranças da advocacia do Rio de Janeiro”, disse. Pedrazzi destacou, ainda, que a realização de três colégios de presidentes extraordinários em um ano mostra o desejo da Ordem em democratizar cada vez mais a gestão.
 
Além da discussão sobre a greve, o DAS preparou um relatório sobre as reuniões zonais realizadas no primeiro semestre do ano. Segundo Pedrazzi, o modelo de encontros regionais como preparação para o Colégio de Presidentes garantiu muitos resultados positivos. “O fim da necessidade de apresentação das boletas de andamento processual, que beneficia os colegas de todo o estado, é fruto dos nossos encontros zonais”, exemplificou. 
 
A questão das baixas sentenças em processos tramitando nos juizados especiais foi outro assunto bastante discutida no evento. Em 21 de novembro, a Seccional realizará um ato em frente ao TJ, com o presidente do Conselho Federal da OAB, Cláudio Lamachia, lançando a campanha “Mero aborrecimento também tem valor”. “O ato tem que ser, também, pela celeridade no Poder Judiciário, por mais eficiência, por bom atendimento, em defesa das prerrogativas e da cidadania. Uma semana antes, todas as subseções devem realizar um evento preparatório nas portas dos fóruns locais, que culminará no grande ato do dia 21, que será o nosso grito de insatisfação com todos esses problemas que estamos enfrentando no judiciário fluminense”, destacou o presidente da Seccional, Felipe Santa Cruz.
 
O primeiro colégio extraordinário deste ano foi realizado em março, onde foi reafirmado o compromisso da Ordem de defender, de maneira intransigente, o Estado Democrático de Direito e as prerrogativas dos advogados. Já em setembro, os dirigentes das subseções se reuniram novamente para debater a fixação de um valor mínimo para audiências avulsas nos juizados especiais, proposta inicial do presidente da subseção de Bangu, Ronaldo Barros, que foi posteriormente votada pelo Conselho Seccional.
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