29/10/2018 - 17:53 | última atualização em 29/10/2018 - 18:45

COMPARTILHE

Regras para publicidade jurídica online são discutidas em evento

redação da Tribuna do Advogado

              Foto: Lula Aparício  |   Clique para ampliar
 
Clara Passi 
Como o advogado pode divulgar seus serviços na internet em busca de clientes sem perder de vista os limites impostos pelo Código de Ética da OAB? Esta foi a questão que norteou o debate promovido pela Comissão de Estudo e Publicidade de Serviços Jurídicos na Internet da OAB/RJ, na figura do presidente, Antônio Carlos Marques Fernandes, nesta segunda-feira, dia 29, na sede da entidade. Completaram a mesa os integrantes da OAB Jovem Tomas Ribas (presidente do grupo) e Rodrigo de Castro Vianna e a publicitária especializada em marketing digital, Renata Jardim. 
 
“O senso comum supõe que o advogado não pode ou não deveria se manifestar na internet, que há amarras legais, que o estatuto proíbe. Mas não é bem assim”, afirmou Fernandes. 
 
Uma crítica que permeou as falas dos participantes foi a percepção de que o atual código está em descompasso com as novas formas de comunicação digital. Outro problema é o fato de o conjunto normativo vedar – direta e indiretamente – o advogado angariar e captar clientes. "Isso prejudica muito a sobrevivência do profissional", queixou-se Vianna. 
 
O desafio do advogado é encontrar brechas e criar uma identidade profissional através do marketing digital, primando pela credibilidade. “Um blog com conteúdo sobre Direito hospedado dentro do site, por exemplo, é um bom caminho. O advogado não deve escrever para seus pares, usando linguagem complexa, mas para seus clientes”, aconselhou ela. “O advogado deveria se ver como um empreendedor”. 
Abrir WhatsApp