Presidente da Corte de Seul visita o TJ-RJ Do Jornal do Commercio 05/07/2011 - O presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ), desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, recebeu ontem a visita do presidente do Tribunal Central de Seul, na Coreia do Sul, desembargador Jinsung Lee. Durante a visita, o presidente do TJ explicou como funciona o Poder Judiciário brasileiro e mostrou ao desembargador sul-coreano o seu gabinete, o Salão Nobre e o plenário do Órgão Especial. "Precisamos aumentar o intercâmbio entre a Justiça do Brasil e da Coreia para que haja uma troca de ideias e experiências", disse. O presidente do Tribunal Central de Seul apoiou a sugestão do desembargador. "Após essa primeira visita, vamos nos reunir para que haja uma maior comunicação entre os países", destacou Jinsung Lee. TRE. Em visita ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) na última sextafeira, o chefe da Comissão Eleitoral da Índia, Shahabuddin Yaqoob Quraishi, mostrouse impressionado com a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro. "O Brasil está à frente do resto do mundo em termos de modernidade, no que diz respeito ao sistema de votação", ressaltou ele, após fazer uma simulação de voto na urna eletrônica. Quraishi foi recebido pela diretora-geral, Regina Célia Domenici, e assistiu a uma exposição sobre a Justiça Eleitoral brasileira, apresentada pelo juiz auxiliar da presidência, Fábio Ribeiro Porto, com apoio de representantes da Corregedoria Regional Eleitoral. O trabalho foi elaborado por determinação do presidente do TRE-RJ, desembargador Luiz Zveiter. Nele, o corregedor regional eleitoral, Antonio Augusto de Toledo Gaspar, e o próprio juiz Fábio Porto, abordaram, entre outros pontos, a estrutura do Poder Judiciário, a composição da Justiça Eleitoral no País e no estado, os sistemas proporcional e majoritário de votação, o passo a passo do processo eleitoral - desde o registro dos estatutos dos partidos ao ato de diplomação -, e a história do voto eletrônico até a votação biométrica. Durante a apresentação, Shahabuddin Quraishi teceu comparações entre os sistemas eleitorais do Brasil e da Índia. Na Índia, o eleitor, embora vinculado à seção em que vota, não tem seu nome na urna eletrônica, devido ao fechamento do cadastro ocorrer a uma semana das eleições. Informou ainda que, além de assinar a folha de votação, o eleitor tem o dedo marcado à tinta, como forma de se evitar que vote mais de uma vez. A visita do indiano ao Brasil é motivada pelo interesse que a Índia tem em adotar sistema eleitoral semelhante na escolha de seus representantes. Na última quinta-feira, dia 30, ele já havia se reunido com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski. Quraishi lembrou o memorando de entendimento assinado com o TSE em dezembro último, que prevê a troca de informações, equipamentos e tecnologia relacionados a processos e sistemas eleitorais dos dois países. "Por ser o Brasil líder no processo democrático de seu continente, pretendo levar algumas experiências daqui para a Índia, bem como estender a outros países de meu continente", afirmou.