Presidenciáveis debatem reforma política no Conselho Federal Da redação da Tribuna do Advogado14/09/2010 - O Conselho Federal recebeu nestas segunda e terça-feiras, durante sua reunião ordinária, os candidatos à Presidência da República José Serra (PSDB), Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) e Marina Silva (PV). Eles responderam a perguntas de diretores e conselheiros federais da entidade sobre temas ligados à reforma política. A candidata Dilma Roussef (PT), que foi convidada mas não compareceu ao evento, enviou uma carta à entidade.Serra diz que, se eleito, terá projeto de reforma política em um ano O candidato José Serra (PSDB), firmou, nesta segunda-feira, dia 13, um compromisso com a advocacia: o de no primeiro ano de governo, caso seja eleito, enviar ao Congresso Nacional um projeto de reforma política eficaz para o Brasil. A reforma política, conforme os planos de Serra, seria aprovada não por meio de um pacote único e amplo de propostas, de difícil negociação e aprovação, mas a partir de propostas individuais a serem aprovadas aos poucos, gerando maior efetividade. Para tanto, José Serra pediu que a OAB apresente proposta sobre o tema. <<< Leia na íntegra Marina defende Constituinte exclusiva para viabilizar reformas "Uma Constituinte exclusiva, convocada com uma pauta definida e mandato específico, para reformar a Constituição ressalvadas as cláusulas pétreas e as conquistas sociais do texto de 1988 - foi a proposta defendida pela candidata Marina Silva (PV). Ela explicou que tem proposto em seu programa uma Constituinte exclusiva "como uma idéia para debate" e como forma de viabilizar reformas no Estado e no sistema político-eleitoral." A candidata salientou que a reforma esbarraria nos interesses políticos pessoais e, por isso, poderia acabar não saindo do papel. Leia na íntegra >>> Reforma política: Plínio Sampaio diz que acredita mais na OAB do que na lei "Eu tenho mais confiança nos senhores (na OAB) do que na lei". Com essa afirmação, o candidato Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), afirmou que só a partir da pressão popular e da opinião pública será possível viabilizar alianças partidárias para governar sem a presença de candidatos Fichas Sujas. "A lei regula algumas coisas. Outras não. Pela lei não é possível obrigar que sejam firmadas alianças partidárias limpas, pois a política é uma coisa prática. Só a partir de pronunciamentos de instituições como a OAB e com muita pressão popular é que o poder realmente sente." <<<Leia na íntegra Dilma afirma, em carta, que OAB é baluarte e defensora da cidadania A candidata do PT a sucessão presidencial, Dilma Roussef, encaminhou nesta terça-feira, dia 14, mensagem ao presidente nacional OAB, Ophir Cavalcante, justificando a sua ausência no debate que a entidade realizou com os presidenciáveis José Serra, Plínio de Arruda Sampaio e Marina Silva sobre reforma política. Apesar de não poder atender o convite formulado pela entidade dos advogados por compromissos inadiáveis na agenda de campanha, Dilma faz questão de registrar na mensagem "o profundo respeito à OAB, baluarte e defensora da cidadania". Leia na íntegra >>>