27/01/2012 - 09:47

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População da Costa Verde move ação contra o Dnit

O Globo

Síndicos de condomínios, empresários da rede hoteleira e moradores de Angra dos Reis e Paraty, na Costa Verde, vão entrar com uma ação na Justiça do Rio para que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) explique o motivo da instalação de novos radares e a religação de antigos equipamentos de fiscalização na Rio-Santos, entre Itaguaí e Paraty. Ao todo são 44 aparelhos. Em pelo menos sete trechos, os radares vão limitar a velocidade em 40km/h, o que está provocando protestos.

Segundo o advogado André Gomes Pereira, que está preparando a ação, o Dnit terá que mostrar os critérios que foram usados para a implantação desse limite de velocidade na região.

"Não tem nexo a instalação desses pardais limitando a velocidade em 40km/h", disse o advogado, ressaltando que, na sexta-feira passada, um motorista sofreu um acidente numa curva ao se deparar com um radar.

Os novos pardais foram instalados na parte duplicada da Rio-Santos, entre Santa Cruz e Itacuruçá, e nos trechos onde a rodovia corta comunidades, como Sapinhatubas, Perequê, Itanema e Bracuí, em Angra dos Reis. Nesses locais, são comuns os atropelamentos de moradores, pois os carros passam em alta velocidade, a qualquer hora do dia.

Na semana passada, o superintendente regional do Dnit, Marcelo Cotrim, disse que a instalação dos radares é resultado de um contrato nacional feito pelo órgão, para reduzir o índice de acidentes nas rodovias federais. Segundo ele, a localização e o limite de velocidade dos pardais foram decididos em estudos técnicos, realizados após pedidos feitos pelas comunidades cortadas pela rodovia. Estatísticas de acidentes também foram levadas em consideração.

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