Depois de sofrer um corte de R$ 133 milhões no orçamento de 2016, entre a proposta enviada pelo governo e a que saiu do Congresso Nacional, a Polícia Federal passou a pressionar o Ministério da Justiça por mais recursos. Carlos Eduardo Miguel Sobral, presidente da Associação dos Delegados da PF, disse que a restrição de verbas afetará até as operações prioritárias, como a Lava-Jato e a Zelotes, devido à dificuldade de pagar diárias e passagens aos policiais. O Ministério da Justiça negou prejuízo às ações estratégicas da corporação e informou, em nota, ter iniciado negociações para obter recursos extras com o Ministério do Planejamento, que nega ter recebido qualquer pedido.