19/08/2010 - 16:06

COMPARTILHE

Ophir sobre atentado em SE: "A advocacia está estarrecida e indignada"

Ophir sobre atentado em Sergipe: "A advocacia está estarrecida e indignada"

 

 

Do Jornal do Brasil

 

19/08/2010 – O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, declarou que "a advocacia está estarrecida e indignada com o brutal atentado a tiros contra o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe".

 

A Polícia Federal entrou na investigação do caso, a pedido do ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto. Além de participar do inquérito, a PF também faria a escolta de Ricardo Lewandowski durante sua viagem a Sergipe.

 

 

No STF

 

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, solicitou "aos órgãos oficiais de segurança, nos planos estaduais e federal, que redobrem a atenção quanto à proteção da integridade física dos magistrados e das demais autoridades públicas, sobretudo daquelas envolvidas no processo eleitoral em curso no país".

 

O ministro leu uma nota na abertura da sessão plenária de ontem, na qual expressou "a mais irrestrita solidariedade" ao presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe, Luiz Antônio de Araújo Mendonça, "vítima de covarde atentado em Aracaju", e à família do motorista do magistrado. Quatro homens armados com escopeta alvejaram o carro oficial que conduzia o desembargador, que sofreu ferimentos leves na cabeça.

 

O seu motorista, cabo da Polícia Militar, foi internado em estado grave num hospital de Aracaju.

 

"A nação deseja, neste ano de 2010, eleições limpas e tranquilas que atestem e consagrem o estado democrático de direito, sob a égide da nossa Constituição, da qual este Supremo Tribunal Federal é o guardião maior", concluiu Peluso.

 

 

No TSE

 

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Ricardo Lewandowski, afirmou, pouco antes de embarcar para Aracaju, que não descarta "motivação eleitoral" no atentado, mas lembrou que o desembargador Araújo Mendonça foi secretário de Segurança Pública, e é originário do Ministério Público.

 

O governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT), após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse ontem que a polícia já tem um suspeito.

 

Segundo Déda, o suposto criminoso está foragido há pelo menos dois anos, e foi preso quando o desembargador era secretário de Segurança Pública.

Abrir WhatsApp