O presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ, Marcelo Chalréo, considerou positiva a audiência realizada nesta terça-feira, dia 20, com a Caixa Econômica Federal para negociar uma solução envolvendo as famílias que, desde fevereiro, ocupam um terreno em Nova Iguaçu. "Acredito que será possível um acordo. Estamos agora em contato com a secretaria estadual de Assistência Social e Direitos Humanos para acompanhar a articulação de uma rede de amparo social para estas famílias. Todos serão retirados, mas não imediatamente. Ao menos por enquanto podemos afastar o risco de um novo conflito, declarou o presidente da CDHAJ, Marcelo Chalréo. No útlimo dia 12, o Batalhão de Choque chegou a tentar executar a reintegração de posse do terreno, destinado ao programa Minha Casa, Minha Vida, mas houve conflito e a ação foi interrompida. Há informações de que uma pessoa morreu. "São mais de 1.500 pessoas, incluindo crianças, idosos e pessoas com necessidades especiais que estão ameaçadas de expulsão. O Estado não pode tratar uma questão social como um caso de polícia, não queremos outro Pinheirinho. As pessoas concordam em sair da ocupação, mas é preciso calma", declarou Chalréo.