OAB/RJ vai dar assistência aos pais de engenheira desaparecida Da Assessoria de Imprensa da OAB/RJ 05/08/2008 - A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro vai prestar assistência jurídica à família da engenheira Patrícia Amieiro Branco de Franco, desaparecida desde 14 de junho, quando seu carro desceu a ribanceira após o Túnel do Joá e foi encontrado à beira do canal de Marapendi. O pai da engenheira, Celso Franco, procurou nesta terça, dia 5, a OAB/RJ solicitando ajuda para o esclarecimento do caso, e disse à presidente da comissão, Margarida Pressburger, que não confia na perícia - os laudos foram inconclusivos - realizada nos fragmentos de bala encontrados no veículo e gostaria que peritos independentes refizessem o trabalho. Ao aceitar o caso, Margarida Pressburger disse que a Comissão de Direitos Humanos entrará em contato com o delegado Marcos Reimão, da Delegacia Anti-Seqüestro, encarregada das investigações, para se inteirar do inquérito e definir as providências a serem tomadas. "O senhor agora está sob a proteção jurídica da OAB e vamos ajudar a esclarecer o que de fato aconteceu naquele dia em que sua filha não voltou para casa", disse Margarida ao pai da engenheira. Incansável nas tentativas de saber o que aconteceu com Patrícia, Celso Franco afirmou que ele e a mulher, Tânia, acreditam que a filha está viva. Recentemente, depois de procurar o governador Sérgio Cabral e o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, ele foi a Brasília levar sua desconfiança à Secretaria Especial de Defesa dos Direitos Humanos da Presidência da República, que informou ter pedido informações à Polícia Civil e à Polícia Militar e o acompanhamento do Ministério Público estadual.