Representantes da OABRJ se reuniram com membros da Advocacia Geral da União para tratar de um assunto de interesse dos dois órgãos: a criação de políticas que estreitem os vínculos institucionais de modo a trazer os membros da advocacia pública para mais perto de seu órgão de classe, fortalecendo-a perante o Judiciário e garantindo o respeito às prerrogativas. A reunião, sediada pela AGU, foi realizada na tarde da terça-feira, dia 2. Pela Ordem dos Advogados do Rio de Janeiro estiveram o presidente e a vice-presidente, Luciano Bandeira e Ana Tereza Basilio, o tesoureiro da Seccional, Fábio Nogueira; a vice-presidente da Comissão de Celeridade Processual no âmbito dos Direitos da Advocacia, Carolina Miraglia; a presidente da Comissão da Justiça Federal, Alessandra Lamha; a presidente da Comissão de Previdência Social Pública e Complementar, Suzani Ferraro, a presidente da Comissão de Advocacia Pública da OABRJ e advogada da AGU, Adriana Bragança, e outros quadros da Seccional. “A intenção desse encontro é criar uma aproximação entre a Ordem e a AGU porque, apesar de atuarmos em searas diferentes, somos todos advogados”, resumiu a advogada da União Quesia Neiva, na abertura do encontro. Luciano reafirmou a equidade entre os órgãos e ressaltou que as prerrogativas são um patrimônio da advocacia e do cidadão. “O compromisso da OABRJ é com a defesa das prerrogativas dos advogados, sejam eles profissionais públicos ou privados. O desejo da Ordem é que todas as carreiras públicas tenham direito aos honorários de sucumbência, porque essa é uma prerrogativa de toda a advocacia”, disse, enfatizando que violações a este direito precisam ser reportadas à Ordem para garantir o livre exercício profissional. Basilio falou sobre o ajuizamento de ações civis públicas e a causa que vem mobilizando a OABRJ nos últimos anos: a morosidade processual, que afeta também os advogados e advogadas públicas. “É importante lembrarmos que a Ordem é autora de ações civis públicas, tem permissão para entrar como amicus curiae em processos no STF, pode propor ADF e trabalha para defender o livre exercício da advocacia em âmbito público ou privado”, disse.