A OAB/RJ, por determinação do seu presidente Wadih Damous, está acompanhando as investigações do assassinato do estudante Igor Cordeiro Manhães, de 13 anos. Ele foi executado com quatro tiros de fuzil, na madrugada de segunda-feira, dia 27, no bairro Vila Centenário, em Duque de Caxias. Na tarde desta quarta-feira, dia 28, os presidentes das comissões de Direitos Humanos e de Segurança Pública da Seccional do Rio de Janeiro, Margarida Pressburger e Ivan Vieira, respectivamente, se reuniram com familiares do adolescente assassinado e ouviram seus depoimentos sobre o caso. Acompanhados pelo presidente da OAB/RJ, os familiares de Igor Cordeiro estiveram também com a delegada Martha Rocha, chefe da Polícia Civil. Wadih, juntamente com representantes das comissões da OAB/RJ e os familiares do menor, foram pedir à delegada uma investigação rigorosa sobre o caso, uma vez que a versão policial é a de que soldados do 15º BPM foram recebidos a tiros durante operação policial no Complexo da Mangueirinha. Segundo relato da mãe do jovem morto, Mônica Cordeiro, Igor foi abatido no trajeto de sua casa até a de outra pessoa da família. "Eu pedi a ele para buscar uma sandália que havia esquecido na casa do meu irmão, onde passamos o dia de domingo. Logo depois que saiu, ouvi muitos tiros. Fiquei desesperada e, quando me preparava para procurar meu filho, alguém me ligou e disse que ele tinha sido baleado. Ele morreu por causa de uma sandália", contou disse a sua mãe, muito emocionada.