Em virtude dos 18 anos da Lei Maria da Penha, criada para proteger a integridade da mulher, coibir os agressores e alertar toda a sociedade a respeito dos meios de combate à violência contra a mulher, representantes da OABRJ e de outras entidades públicas e privadas se reuniram na manhã desta quinta-feira, dia 22, para falar sobre o combate à violência doméstica e homenagear Maria da Penha em painéis integralmente femininos. Você pode assistir ao evento na íntegra pelo perfil da OABRJ no Youtube. Na mesa de abertura estiveram a vice-presidente da Seccional, Ana Tereza Basilio, a diretora de Igualdade Racial, Ivone Caetano, a presidente da Comissão de Estudos sobre Discriminação Interseccional da OABRJ e presidente do Instituto Superação da Violência Doméstica, Marilha Boldt, a coordenadora do GT de Enfrentamento à Violência contra a Mulher da Comissão OAB Mulher RJ, Alessandra Urich; a juíza de Direito do TJRJ Luciana Fiala da Siqueira Carvalho e a defensora pública e coordenadora da pauta de gênero na DPRJ, Flavia Nascimento; a superintendente no enfrentamento da violência contra mulher no Rio de Janeiro, Julia Luz, e a integrante da OAB Mulher da Seccional Pâmela Souza Campos. Acesse aqui a lista completa de participantes. A vice-presidente enfatizou a importância da defesa dos direitos da mulher para a OABRJ e frisou que a pauta deve ser determinante na escolha dos futuros governantes. “É muito importante lembrar dos 18 anos da Lei Maria da Penha, porque é uma das leis mais consistentes e completas. Hoje, há uma necessidade expressa de investimento em ferramentas para o combate da violência contra a mulher. Precisamos unir forças e trabalhar até que todas as mulheres tenham seus direitos preservados e se sintam seguras em qualquer lugar”, afirmou Basilio. Para simbolizar a importância da união de toda a sociedade nesta causa, Boldt destacou que para vencer a violência de gênero é preciso que, não só as mulheres, mas toda a sociedade se mantenha unida em favor da causa. Na ocasião, todas as mulheres da mesa puderam render homenagens a Maria da Penha, figura que motivou e batizou essa lei fundamental para o combate à violência de gênero. “Maria da Penha levantou uma bandeira que nunca mais vai se abaixar: a de sermos intolerantes com a violência contra a mulher e com qualquer atitude que infrinja os direitos do nosso gênero", afirmou Basilio.