Com o objetivo de promover intercâmbio social, a Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ promoveu no último sábado, dia 20, visita da comitiva da Asociación Americana de Juristas (Associação Americana de Juristas (AAJ) a duas comunidades pacificadas. Os encontros foram conduzidos pelo presidente da Comissão, Marcelo Chalréo. No período da manhã, os juristas latino-americanos conheceram o Complexo do Alemão, onde passearam de teleférico pelas comunidades de Bonsucesso, Adeus, Baiana, Alemão, Itararé e Palmeiras. Nessa úlltima estação, a comitiva visitou a Feira de Economia Solidária, organizada por produtoras locais que trabalham com artesanato e reciclagem. Essas troca de experiência será levada por eles para congressos, fóruns em diversos países. Aproveito para ressaltar que a Comissão de Direitos Humanos da Ordem está de portas abertas para a comunidade Marcelo Chalréo presidente da Comissão de Direitos Humanos A última agenda no Alemão foi uma reunião com diversos representantes de movimentos sociais. Na ocasião, Chalréo intermediou o bate-papo que apontou os principais problemas enfrentados pelas seis comunidades do Complexo. "Quis trazê-los aqui pra que eles pudessem ouvir de vocês mesmos quais são as principais dificuldades e os desafios. Essas troca de experiência será levada por eles para congressos, fóruns em diversos países. Aproveito para ressaltar que a Comissão de Direitos Humanos da Ordem está de portas abertas para a comunidade", declarou Chalréo. À tarde, os representantes da AAJ visitaram o Cantagalo, na Zona Sul, onde almoçaram e também tiveram a oportunidade de conversar com lideranças comunitárias. Em seguida, o grupo fez uma caminhada pelos becos e vielas da Cantagalo. O encerramento da programação foi marcado pela visita ao Mirante da Paz, ponto turístico que dá acesso ao elevador do metrô da Estação General Osório, em Ipanema. "Foi muito gratificante para nós essa vivência e troca de informações", agradeceu a presidente da associação, Vanessa Ramos. Criada em 1975, a AAJ é uma organização não-governamental (ONG) que têm status consultivo junto ao Conselho Econômico e Social das Nações Unidas a fim de defender os interesses dos povos, sua independência econômica e a soberania sobre as próprias riquezas e recursos naturais, além do exercício livre da advocacia.