15/08/2011 - 11:21

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OAB quer apuração imediata sobre morte de juíza em São Gonçalo

jornal O Fluminense

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, cobrou ontem esclarecimentos sobre os motivos pelos quais a juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4° Vara Criminal de São Gonçalo, assassinada na madrugada do dia 12, estava sem escolta policial mesmo sendo alvo de ameaças.

Em nota, Cavalcante lamentou a morte da magistrada e pediu imediata apuração sobre os autores e mandantes do assassinato. "Foi uma barbaridade contra um ser humano e, sobretudo, contra a Justiça brasileira e o Estado de Direito. Ceifaram a vida de um magistrado, e não podemos, efetivamente, retornar aos tempos das trevas, conviver com esse tipo de reação, esse tipo de selvageria que agride a Justiça, agride o Estado de Direito", disse o presidente da OAB.

O presidente da OAB em Niterói, Antônio José Barbosa da Silva, teme que o assassinato da juíza Patrícia Acioli intimide outros juízes que também atuam na área criminal e comprometa o andamento de processos.

"Isso pode fragilizar a magistratura", avaliou.

Por meio de nota, divulgada na manhã de sexta-feira, dia 12, o presidente da OAB no Rio de Janeiro, Wadih Damous, também manifestou indignação com a morte da juíza.

"Responsável pela prisão e condenação de vários integrantes das chamadas milícias e de grupos de extermínio, Patrícia pagou com a vida seu compromisso com a Justiça.

Além de prestar solidariedade à família da vítima, o presidente da OAB no Rio de Janeiro exigiu "a cabal apuração dos fatos e a punição exemplar dos culpados de um crime que atinge os fundamentos do Estado".

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