A OAB/RJ lamenta e repudia a invasão da privacidade dos advogados, com ligações telefônicas e o envio de torpedos, muitas vezes em horários impróprios, tratando de assuntos relativos à eleição do próximo dia 26. Cabe a mim, como presidente da instituição, esclarecer que a Seccional foi obrigada, antes do prazo previsto pelas normas eleitorais, a entregar o cadastro com os dados particulares dos advogados, inclusive número de celular, em razão de decisão judicial. Ao desconforto que tal invasão tem causado aos colegas somam-se as injúrias e mentiras que formam o teor dessas mensagens por torpedo e telefone. Ataques que, mais que apenas diretores e funcionários, atingem a OAB/RJ como instituição, maculando sua imagem perante a classe e a sociedade. Ao contrário do que é levianamente afirmado em SMS e gravações telefônicas, nenhum dirigente da OAB/RJ recebe salário ou qualquer tipo de remuneração da Seccional, o que é vedado pelo próprio Estatuto da Advocacia. Com igual veemência, rechaçamos a afirmação mentirosa de que haja funcionários na OAB/RJ com salários milionários. É uma grande covardia expor dessa forma uma trabalhadora digna. Esperamos que o processo eleitoral seja conduzido segundo os primados democráticos e de forma equilibrada, com base no debate de ideias e propostas, sendo certo que os excessos e ataques infundados serão tratados pelas vias próprias, inclusive judiciais. Salientamos, ainda, que a eleição está garantida, e contamos com a presença maciça dos advogados para exercer seu direito/dever de voto na próxima segunda-feira. Wadih Damous Presidente da OAB/RJ