A OAB/RJ divulgou nova nota nesta quinta-feira, dia 23, a respeito da greve dos serventuários da Justiça Federal e do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, iniciada em junho para pressionar a aprovação do Projeto de Lei da Câmara 28/2015, que revisaria o Plano de Cargos e Salários dos servidores do Judiciário Federal. No documento, a Seccional exige o retorno imediato dos profissionais aos postos de trabalho, uma vez que a proposta de revisão foi vetada na última quarta-feira, dia 22, pela presidente Dilma Rousseff. "Mesmo entendendo ser justo o pleito dos servidores - que estão há oito anos sem reajuste -, a OAB/RJ avalia que a paralisação tornou-se ineficiente após o veto presidencial. E propõe a busca por outras formas de reivindicação, apelando ao bom senso da categoria, a fim de que o andamento dos processos seja retomado", diz um trecho da nota. Leia, abaixo, a íntegra. OAB/RJ exige o retorno imediato dos servidores da Justiça Federal Diante da quase estagnação do sistema Judiciário e dos graves danos provocados aos advogados e cidadãos, a Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Estado do Rio de Janeiro, vem a público exigir a retomada das atividades da Justiça Federal, paralisadas há dois meses por conta da greve dos funcionários, e o retorno imediato dos servidores aos postos de trabalho, assim como dos serventuários do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 1ª Região, que, em solidariedade, também aderiram à paralisação. Mesmo entendendo ser justo o pleito dos servidores - que estão há oito anos sem reajuste -, a OAB/RJ avalia que a paralisação tornou-se ineficiente após o veto presidencial ao reajuste salarial da categoria ser publicado nesta quarta-feira, dia 22, no Diário Oficial da União. E propõe a busca por outras formas de reivindicação, apelando ao bom senso da categoria, a fim de que o andamento dos processos seja retomado. A Seccional cobra, ainda, o cumprimento das reivindicações acordadas com o sindicato da classe, como a manutenção da expedição dos alvarás nas varas, com 30% dos funcionários de serviço, e o atendimento dos atos urgentes, enquanto o serviço não for normalizado. Felipe Santa Cruz - Presidente da OAB/RJ Rio de Janeiro, 23 de julho de 2015