Representantes dos diretórios centrais de estudantes também participaram do encontro realizado nesta segunda, dia 24, em defesa da reforma política. Em comum, a preocupação em promover mudanças, também, na regulamentação da mídia e no sistema educacional. Para Leonardo Guimarães, representante do Centro Acadêmico Candido de Oliveira (Caco) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), há uma crise de representatividade, motivo pelo qual muitos estudantes têm ido às ruas. "Precisamos de uma reforma política, educacional e de mídia. Só com o financiamento público de campanhas políticas e o incentivo aos debates teremos uma pauta política clara", analisou. Só com o financiamento público de campanhas políticas e o incentivo aos debates teremos uma pauta política clara Leonardo Guimarães representante do Caco Segundo Thiago José, do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal Fluminense (DCE-UFF), o país vive uma semana única. "Quero usar este espaço para ratificar o que o povo da rua está falando. É preciso destinar verbas para a educação. É fundamental a inserção de jovens de classes menos favorecidas nas universidades para que eles possam ser protagonistas de um futuro melhor. É indispensável uma reforma estrutural nas mídias, de forma a pulverizar o poder que hoje está concentrado em poucas mãos", defendeu. Marco Antônio, representante do Centro Acadêmico da PUC-Rio, sugeriu a criação de comissões nas faculdades de Direito voltadas para fiscalização dos tribunais de conta. "O que o povo quer é o cumprimento da Constituição", disse. O ato foi convocado pela OAB/RJ e teve a participação de partidos, sindicatos, entidades de classe e movimentos sociais.