Justiça libera para defesa acesso a documentos Da Folha de S. Paulo O Tribunal Regional Federal da 3ª Região determinou ontem que a defesa da construtora Camargo Corrêa tenha acesso aos documentos que deram origem à Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. Os advogados argumentaram que as escutas telefônicas deveriam ser anuladas e as ações trancadas porque a quebra de sigilo dos envolvidos foi decretada após uma denúncia anônima, sem provas mais concretas. Esse pedido de nulidade não foi acolhido pelo tribunal. Segundo a reportagem apurou, a investigação começou após denúncia de uma doleira, ré em processos que tramitam na Justiça Federal de São Paulo. Após acordo de delação premiada, ela ofereceu dados de movimentações financeiras atribuídas à construtora. Esse depoimento é mantido em um envelope lacrado, ao qual a defesa quer ter acesso.