22/07/2014 - 15:00 | última atualização em 22/07/2014 - 18:23

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Integrantes da OAB/RJ recebem troféu Dia de Mandela

redação da Tribuna do Advogado

O secretário-geral da Comissão de Igualdade Racial da OAB/RJ e superintendente de Igualdade Racial da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro, Rogério Gomes, e a integrante da Comissão de Bioética e Biodireito da Seccional e do Conselho Penitenciário do Estado do Rio de Janeiro, Maíra Fernandes, receberam, na última sexta-feira, dia 18, o troféu Dia de Mandela, entregue pelo Instituto de Cultura e Consciência Negra Nelson Mandela.  
 
O prêmio, dado a personalidades que se destacaram em ações sociais em defesa da igualdade racial e dos direitos humanos, foi entregue a Maíra, Rogério e outros 24 homenageados pelo presidente do instituto, José Carlos Brasileiro, na data em que se comemoraria o aniversário de 96 anos do líder da África do Sul e em que se celebrou mundialmente o chamando Mandela day pela primeira vez depois de sua morte.
 
A temática da igualdade racial está na ordem do dia e precisamos fazer uma reflexão sobre o aperfeiçoamento das políticas de inclusão sob pena de serem desqualificadas
Rogério Gomes
secretário-geral da Comissão de Igualdade Racial da OAB/RJ
Para Maíra, a data tornou a homenagem ainda mais especial. "Esse é um prêmio que representa muito para todos que militam por direitos humanos e é um prêmio que não recebo só. Recebo com todos os colegas que militam na OAB/RJ, no Conselho Penitenciário do Estado, que eu presido, e em todas as organizações não governamentais das quais de alguma forma faço parte. Nelson Mandela costumava dizer que ninguém nasce odiando uma pessoa pela cor de sua pela, sua origem. Para odiar, é preciso aprender. E se uma pessoa é capaz de aprender a odiar, também é capaz de aprender a amar. É esse o nosso desafio. Formar nossas crianças para que elas não tenham preconceito de nenhuma espécie. Espero honrar esse prêmio, lutando por toda a minha vida", afirmou.
 
Na visão de Rogério, o troféu é importante pois é um símbolo de luta e combate ao racismo. "Sinto-me muito honrado em recebê-lo. Se Mandela estivesse vivo, hoje completaria 96 anos. A nós, que estamos no ativismo, na militância, o que nos desafia é dar continuidade à sua luta, propondo a inclusão e o combate ao racismo. A temática da igualdade racial está na ordem do dia e precisamos fazer uma reflexão sobre o aperfeiçoamento das políticas de inclusão sob pena de serem desqualificadas, uma vez que temos recebido inúmeras denúncias de fraudes em concursos públicos. Atuando nas entidades de classe, nos cabe aperfeiçoar essas políticas", declarou.
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