Fórum de Campo Grande não muda de endereço Da redação das Tribuninhas 06/05/2010 - Estão previstas para começar em junho as obras de ampliação do Fórum Regional de Campo Grande. Com isso, será jogada uma pá de cal sobre a polêmica em torno do projeto de transferência da unidade do Judiciário para a Avenida Brasil, próximo à comunidade da Carobinha, a aproximadamente 10 km do Centro de Campo Grande. De acordo com o presidente da 29ª Subseção, mauro Pereira dos Santos, uma parte do edifício do Fórum passará por ampla reforma, enquanto outra será demolida para dar lugar a novo prédio. "Nesse prédio a ser construído funcionará a nova sala da OAB no Fórum. A nossa sala atual está na parte que será demolida", disse Mauro Pereira , acrescentando que a direção do Fórum já reservou um espaço provisório destinado aos advogados. Elaborado na antiga gestão do Tribunal de Justiça, o projeto de transferência do Fórum do Centro de Campo Grande para a Avenida Brasil despertou críticas de advogados jurisdicionados na região, preocupados não apenas com a perda de tempo com o deslocamento e a dificuldade de acesso, mas também com a violência imposta pelo tráfico de drogas na Carobinha. Ex-diretor do Fórum, Lúcio Durante propôs como alternativa a reforma e a ampliação da unidade do Judiciário, mantendo-a em seu atual endereço. A Subseção de Campo Grande apoiou a iniciativa do juiz, contribuindo para a retomada das conversações, desta vez com a atual direção do Tribunal de Justiça do Rio - que, por fim, decidiu pela permanência do Fórum Regional do Centro. "O presidente do TJ, Luiz Zveiter, aprovou o projeto. Isso possibilitará, além da nova sala da OAB, a implantação de duas Varas Cíveis e duas Varas de Família, o que será importantíssimo para uma região com um milhão de habitantes", afirmou Mauro Pereira. O presidente da 29ª Subseção confirmou que o Fórum terá estacionamento exclusivo para advogados, com vagas subterrâneas, e um posto de atendimento bancário. "Nossa expectativa é de que a nova unidade em Campo Grande seja erguida nos moldes dos atuais fóruns do Tribunal de Justiça. Haverá certamente melhores condições para o exercício da advocacia", concluiu Mauro Pereira.