19/09/2016 - 11:37 | última atualização em 19/09/2016 - 12:11

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Força Nacional permanecerá no Rio para as eleições municipais

jornal O Dia

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, confirmou ontem a permanência das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança no Rio de Janeiro até as eleições municipais em outubro.
 
O contingente que permanecerá será definido na semana que vem. Os militares devem atuar em favelas e em alguns pontos da Baixada Fluminense.
 
A região foi palco das mortes de 13 pessoas relacionadas com a política. A Polícia Civil do Rio afirmou que apenas dois casos têm relação direta com as eleições. "A situação na segurança pública do Rio é talvez uma das mais graves do mundo. Há uma preocupação singular com o Rio. Se houvesse a descontinuidade (da presença das forças de segurança após a Paraolimpíada), teríamos uma situação muito agravada. Falou-se até em efeito rebote. O crime poderia vir com vontade redobrada. Esse é o efeito que se quer evitar", disse Gilmar, que esteve ontem no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de Janeiro.
 
No dia seguinte à divulgação das prestações de contas preliminar de candidatos nas eleições municipais, Gilmar Mendes argumentou que a presença de "laranjas" como doadores nas campanhas está sendo identificada pelos técnicos da Justiça Eleitoral.
 
Dos 11 candidatos à Prefeitura do Rio, Pedro Paulo Carvalho foi o que mais arrecadou até agora: R$ 7,4 milhões. A maioria dos recursos veio do PMDB. Em seguida vem Marcelo Crivella com R$ 2,9 milhões, que teve praticamente a totalidade da verba doada pelo seu partido, o PRB. No ranking de doações, Indio da Costa vem em terceiro lugar. Ele recebeu R$ 792 mil, dos quais R$ 500 mil vieram dos cofres do PSD.
 
O neotucano Carlos Osório vem em quarto lugar, com R$ 746 mil. Marcelo Freixo, do Psol, recebeu quase 40% de suas doações via internet - R$ 196,7 mil do total de R$ 492 mil arrecadados. A candidata do PCO, Thelma Bastos, não arrecadou sequer um centavo até agora.
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