Com relatos dos momentos vividos pelos professores em manifestações da última semana e muitas críticas à ação da Polícia, teve início na manhã desta segunda-feira, dia 7, o ato na Seccional em repúdio à violência policial. Para o presidente da OAB/RJ, Felipe Santa Cruz, que abriu o evento, é necessário aumentar a punição. "Quinze dias de afastamento dos agentes que forjaram flagrante é pouco. É fundamental que os policiais sejam expulsos da corporação", afirmou referindo-se ao caso mostrado pela TV Globo no qual um menino é detido após a falsa acusação de que ele carregava morteiros - as imagens mostram a própria Polícia Militar carregando os morteiros. Quinze dias de afastamento dos agentes que forjaram flagrante é pouco. É fundamental que os policiais sejam expulsos da corporação Felipe Santa Cruz presidente da OAB/RJ "Os policiais têm agido como jagunços", comparou o conselheiro federal Wadih Damous, idealizador da moção de repúdio encaminhada pela OAB Nacional dia 2 ao governo do estado. Ele defendeu a desmilitarização da Polícia. Coordenadora do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), Geisa Linhares responsabilizou o governador do estado, Sérgio Cabral, e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, pelos atos de violência. Ela criticou, também, o plano de cargos e salários proposto pela Prefeitura e o fato de ele ter sido posto em votação em sessão legislativa que não foi aberta ao público. Participam do ato os parlamentares Jefferson Moura (Psol), Reimont (PT), Lindbergh Farias (PT) e Inês Pandeló (PT) e os ex-deputados Milton Temer e Vladimir Palmeira.