19/08/2013 - 17:09 | última atualização em 19/08/2013 - 17:45

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Feijoada reúne 3 mil colegas na Cidade do Samba

redação da Tribuna do Advogado

A advogada Suelen da Silva Boaventura, de 24 anos, mal pegou sua sua carteira profissional e já comemorava sua primeira festa da Ordem. Osmar Pinheiro Maués, de 80 anos, elogiava mais um evento pelo mês do advogado. Já o advogado e professor Rosildo da Luz Bomfim, 47 anos, aproveitava a oportunidade de encontrar colegas e ex-alunos no segundo show comemorativo em que comparecia.
 
Assim como eles, cerca de 3 mil colegas, de várias idades e partes do estado, participaram da feijoada Direito ao Samba neste sábado, dia 17, na Cidade do Samba, cedida gratuitamente à Seccional para a comemoração pelo dia do advogado. No evento, que teve shows da cantora Luíza Dionízio, do programa Samba Social Clube - da MPB FM - e da bateria da Mangueira, o presidente da OAB/RJ, Felipe Santa Cruz, frisou a necessidade de união da advocacia para tratar dos problemas na transição para o processo eletrônico.
 
"Nós temos que ser muito firmes em relação ao processo eletrônico, que em sua transição não está sendo humano com os advogados. Estão desconsiderando aquele que faz a justiça funcionar", afirmou ele, que discursou no evento ao lado de membros da diretoria da Seccional e da Caarj, de conselheiros e presidentes de subseções.
 
Ao falar sobre o abaixo-assinado lançado na última semana pela entrega de petições também em papel nos tribunais da Justiça (TJ) e Regional do Trabalho (TRT), enquanto o processo eletrônico apresentar instabilidade, Felipe conclamou a classe a se unir: "Vamos precisar reunir todas as entidades profissionais e chamar os advogados para dentro da Ordem através de audiências públicas para que tenhamos força para garantir esse que é nosso direito, a prestação jurisdicional”.
 
Ao falar sobre trabalho conjunto, Felipe usou o exemplo da atuação de advogados nas manifestações ocorridas nos últimos meses: "Toda a ideia que nós tínhamos de uma Ordem voltada para os advogados e, quando chamada, para as lutas do povo brasileiro surgiu na nossa frente nesses últimos tempos. E nós conseguimos separar o que é defesa da democracia e do direito de manifestação da dura repreensão. A entidade saiu maior não pela postura do presidente, mas porque soubemos dividir a responsabilidade do momento".
 
Para o presidente da Caarj, Marcello Oliveira, a festa era uma oportunidade para a troca de ideias entre os colegas e a reafirmação das pautas: "Tenho certeza que o resultado dessa união de esforços da advocacia vai ser uma representação mais forte da OAB perante o Poder Constituinte e o Poder Judiciário".
 
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