18/06/2018 - 17:48 | última atualização em 18/06/2018 - 18:25

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Evento sobre Direito do Trabalho inaugura série só com advogadas

redação da Tribuna do Advogado

          Foto: Lula Aparício  |   Clique para ampliar
 
Clara Passi
Com o evento As especialistas: Direito do Trabalho, a OAB Mulher inaugurou, nesta segunda-feira, dia 18, uma série de palestras que dá protagonismo à mulher advogada que milita em diferentes áreas. Para falar sobre questões trabalhistas, estiveram na Ordem, nesta manhã, a presidente do IAB, Rita Cortez, e a advogada Cláudia Brum Mothé. Cortez percorreu os artigos da CLT que protegem a mulher na época da maternidade e Mothé palestrou sobre os impactos trazidos pela reforma trabalhista. O evento foi organizado pela vice-presidente da comissão, Bianca Reis.
 
“Entendemos que era importante valorizar a advocacia feminina. As mulheres têm trabalhos maravilhosos, destacam-se na profissão tanto quanto os homens, mas não têm a mesma visibilidade. Vemos tantas mesas predominantemente masculinas em debates aqui na Ordem que, às vezes, só têm uma única mulher. Gostamos tanto da ideia que resolvemos fazer uma série”, disse a presidente da OAB Mulher, Marisa Gaudio, que anunciou que o direito eleitoral será o próximo tema.
 
“Hoje, quando tem mulher nas mesas de evento, parece cota. Sabemos falar sobre o direito da mulher, mas cadê a mulher advogada falando sobre qualquer coisa nos eventos da casa? Vamos deixá-las falar sobre o que são especialistas. Este evento me é muito caro porque não só divulga a pauta da comissão, mas é a efetivação dela”, afirmou Reis.
 
Foto: Lula Aparício |   Clique para ampliar
Advogada trabalhista, Cortez ressaltou o fato de a CLT já contemplar largamente o direito das mulheres. “Nunca foi tão importante a luta das mulheres pela igualdade de oportunidades. Temos uma Constituição que tem esse norte. Estamos sempre vigilantes para não deixar que ela seja rasgada, como tem sido nos últimos tempos, porque é avançada, cidadã. As normas de proteção à maternidade envolvem também a criança, talvez seja por isso não tenham sido atingidas pela reforma”, sublinhou ela.
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