Tendências do cooperativismo mundial, sua relação com o poder público e interações entre sociedades cooperativistas e as capitalistas são alguns dos temas que estão sendo tratados no III Encontro Internacional de Pensadores em Cooperativismo, organizado pela OAB/RJ em parceria com a Associación Internacional de Derecho Cooperativo (AIDC) e que está sendo realizado na Seccional desde segunda-feira, dia 18, até quarta-feira, dia 20. “A advocacia e a sociedade no geral tem o sonho de que o Rio de Janeiro e o Brasil não sejam apenas um estado e um país em crescimento, mas sim que sejam grandes. Para isso precisamos de experiências transformadoras e acho que o cooperativismo é uma delas”, afirmou o presidente da OAB/RJ, Felipe Santa Cruz, na abertura do seminário, lembrando que um incentivo constante da Seccional ao modelo é o funcionamento da cooperativa AdvCredi. Um dos maiores representantes do cooperativismo no país e ex-integrante da Aliança Cooperativista Internacional para as Américas, Américo Utuni observou que muitas faculdades não ensinam direito cooperativo por englobá-lo no direito comercial. “Algumas pessoas confundem entidade comercial com entidade cooperativista. Mas o cooperativismo é completamente diferente do comércio, pois não prioriza o lucro, mas sim as pessoas”, declarou Utuni. Nesta terça, dia 19, o seminário contou com painéis sobre a relação entre o cooperativismo e os princípios de solidariedade e o conceito de consumidor, entre outros e nesta quarta apresentará mesas sobre temas como a evolução da jurisprudência brasileira sobre tributação de cooperativas e os desafios do cooperativismo de crédito.