Em funcionamento há 13 anos no Brasil, a Justiça restaurativa vem sendo expandida por todo o país. Voltada para a resolução de conflitos caracterizados como crime, a prática tende a horizontalizar perspectivas sobre as questões expostas, evidenciando, na busca por soluções, as causas dos fatos mais do que seus efeitos. No sentido da dar maior visibilidade ao tema e de discutir os avanços possíveis na área, a Comissão de Justiça Restaurativa (CJR) da OAB/RJ vai promover no próximo dia 8, a partir das 9h, um debate na sede da Seccional. "A Justiça Restaurativa caminha no sentido de inibir a judicialização da vida. Para a solução dos conflitos, busca-se coletivizar as responsabilidades sobre o fato e, a partir daí, apontar formas de apoio e um ressarcimento razoável para a vítima, bem como um tratamento humanizado, que considere as causas, para que o infrator não reincida no crime", destacou a presidente da CJR, Célia Passos. Comporão a primeira mesa de debates o coordenador das Comissões da Ordem, Fábio Nogueira, a presidente da Comissão de Mediação de Conflitos (CMC) da OAB/RJ, Samantha Pelajo, e Célia, que coordenará a mesa seguinte. Num segundo momento, o evento contará com palestras de Dominic Berter, Mônica Mumme e Vivian Gama, profissionais de referência sobre o tema no Rio de Janeiro.