02/01/2012 - 18:00

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ESA/RJ teve o maior número de alunos entre todas as seccionais

redação da Tribuna do Advogado

Com 154 cursos e mais de 26 mil alunos, a Escola Superior de Advocacia (ESA) da OAB/RJ alcançou os primeiros lugares nas listas de desempenho das escolas superiores de todas as seccionais do país em 2011. O número de alunos participantes foi 2,3 vezes maior do que o da segunda colocada, a seccional do Paraná, que liderou o ranking de de cursos oferecidos - 358 -, seguido pela ESA do Rio. A lista é  elaborada pela Escola Nacional de Advocacia (ENA), do Conselho Federal.

Para o diretor-geral da ESA, Renan Aguiar, o sucesso crescente da escola entre os advogados - desde 2009 os números vêm aumentando significativamente - se deve a três fatores: cursos direcionados para a prática da advocacia, baixo custo em comparação ao mercado e alta qualidade dos professores.

"Como a ESA não tem fim lucrativo, o professor ganha o mesmo do que em outros lugares, mas o aluno paga menos. Assim, conseguimos ter entre os docentes 90% de advogados militantes e 60% de professores pertencentes a quadros fixos de universidades. Além disso, toda a nossa grade é voltada para o aperfeiçoamento profissional, e não para concursos públicos, foco da maior parte dos cursos direcionados para profissionais do Direito", afirma o diretor, anunciando que a ESA se prepara para oferecer em 2012 aulas de pós-graduação, previstas para começar em março.
 
"Fizemos parcerias com várias instituições de ensino e nossa meta é definir a programação já no final de janeiro", explicou Renan.

Já o coordenador-acadêmico da escola, Gustavo Proença, destaca o trabalho de divulgação da ESA desenvolvido pela OAB/RJ, que inclui confecção de banners, mala direta e divulgação no jornal, no site e nas redes sociais, onde ocorrem, normalmente, sorteio de bolsas. Ele anuncia que, este ano, todos os cursos de 2011 serão repetidos, além de serem organizadas aulas com temas ligados à cidadania e aos Direitos Humanos.

"Só em 2011, foram duas turmas do curso de Direito da Favela", exemplifica. "Há uma carência de discussões que unam a prática da advocacia às questões sociais, e a procura de debates com essa característica é muito grande, tanto por parte de colegas que já atuam na área como dos que têm atividade profissional em outro ramo", completa ele.
 
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