17/03/2017 - 16:02 | última atualização em 20/03/2017 - 15:03

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Diretora de Inclusão digital da OAB/RJ recebe coordenador do Comitê Gestor do PJe

redação da Tribuna do Advogado

Foto: Bruno Marins  |   Clique para ampliar
A secretária-geral adjunta e diretora de Inclusão Digital da OAB/RJ, Ana Amélia Menna Barreto, recebeu na Seccional, nesta quinta-feira dia 16 de março, o juiz auxiliar da Presidência do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e coordenador nacional do Comitê Gestor do PJe, Fabiano Coelho de Souza, além do coordenador técnico da equipe, Herbert Parente. O gerente de processo eletrônico da Ordem, Rafael Correa, também participou do encontro.
 
“A OAB/RJ recebe com esperança e entusiasmo o novo estilo de gestão do CSJT, anunciado pelo juiz Fabiano Coelho de Souza. Centenas de pequenos problemas podem ser resolvidos caso a advocacia seja ouvida antes da regulamentação apressada e da implantação de funcionalidades nos sistemas de processo eletrônico”, disse Ana Amélia. Segundo ela, a criação de um canal direto e centralizado com o gestor nacional poderá resolver os “indesejados problemas” de comunicação.
 
“Somos um tribunal de grande porte, com o PJe instalado em 100% das varas desde a fase do conhecimento. A experiência da advocacia local deve ser levada em consideração, e não desprezada”, defendeu. A reunião serviu para troca de experiências e avaliação do funcionamento do sistema. Um dos exemplos citados pela secretária-adjunta da Ordem foi o do recibo eletrônico de protocolo. “Hoje, o PJe não fornece esse recibo. Ele é a segurança jurídica da pratica processual. Sofremos muito aqui no Rio, temos experiência no trato com o sistema eletrônico”, resumiu a diretora.
 
O coordenador do comitê ressalta que essa via direta não anula a relação com os tribunais regionais, mas a aproximação com a advocacia é fundamental, já que permite agilizar problemas específicos. “Estamos mudando a forma de gestão do PJe. Criamos uma fila de registro de demandas dos tribunais regionais, pegamos a demanda principal de cada um para resolver. A OAB tem uma fila a parte para enviar suas demandas. Essa parceria é importante, porque ao pinçarmos um problema dessa lista, é fundamental ouvir a advocacia para propor soluções”, explicou Souza.
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