O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ministro Antonio José de Barros Levenhagen, enviou na segunda-feira, dia 18, ofício ao presidente do Conselho Federal, Marcus Vinicius Furtado, no qual reconheceu que o sistema eletrônico do TRT-1 apresenta uma "situação peculiar" em relação ao resto do país, vivendo "instabilidades cíclicas". O documento enviado tinha como objetivo esclarecer que a notícia veiculada em 12 de agosto no site do Conselho Federal - divulgando um relatório em que o CSJT supostamente reconhecia falhas de segurança no PJe-JT - tratava na verdade de um documento produzido em 2013 "para que ações preventivas fossem implementadas". Segundo o CSJT, a maioria dessas falhas já teria sido corrigida, e as remanescentes seriam de "baixa criticidade" e estariam "sendo paulatinamente sanadas". Porém, ao referir-se à "situação peculiar" no TRT-1, o presidente do TST e do CSJT reconheceu "que o sistema voltou a apresentar, recentemente, instabilidades, em relação às quais os técnicos do CSJT estão integralmente dedicados na realização de ajustes e melhorias na atual versão". Levenhagen acrescentou que "equipes de consultores externos, experts na infraestrutura de tecnologia da informação que suporta o sistema do PJe-JT, iniciaram atividades coordenadas pelo CSJT, no TRT da 1ª Região, de forma a monitorar continuamente o ambiente, a fim de diagnosticar o motivo ou os motivos das instabilidades cíclicas”. O presidente do TST disse ainda que "sempre defendeu que a implantação do PJe-JT deva ocorrer com segurança e estabilidade".