Advogado formado pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1984, com quase quatro décadas de atuação na área trabalhista e administrativa, Marcos Luiz Oliveira de Souza é o novo secretário-geral da OABRJ. Verdade seja dita, é só relativamente novo, já que Souza - ou Marquinhos, como é carinhosamente chamado por seus pares - já ocupou o posto em duas outras oportunidades, quando foi eleito nas duas gestões consecutivas de Wadih Damous na Seccional, no triênio 2007-2009 e 2010-2012. O conselheiro seccional (2013-2015, 2016-2018, 2019-2021 e reeleito para o triênio 2022-2024) foi ainda presidente da Comissão de Revisão, Adequação e Atualização da Tabela de Honorários Mínimos da Advocacia (2022) e presidente da 2ª Câmara Especializada (Assistência e Prerrogativas) do Tribunal de Ética e Disciplina da OABRJ. “O cargo de secretário-geral demanda uma sensibilidade com o quadro funcional, uma sensibilidade administrativa, porque você atua sob a batuta do presidente da OABRJ na condução do dia a dia da OABRJ”, diz ele, referenciando a imensidão dessa “orquestra” composta por 63 subseções e outras diversas estruturas de apoio à advocacia espalhadas pelo estado e o desafio natural de mantê-la afinada. A expectativa é que a experiência como advogado trabalhista na área empresarial, que pressupõe mediar os interesses patronais e dos trabalhadores, mais uma vez o ajude a desempenhar a função. “A linha do presidente Luciano Bandeira é de austeridade com os recursos do advogado, porque não cuidamos do dinheiro de um ou de outro, mas de toda a classe. Nós nos preocupamos em tornar a OABRJ, cada vez mais, uma instituição que sirva com excelência à advocacia. Toda a estrutura e todos os funcionários têm este único norte”. Ser dirigente de Ordem implica zelar pela confiança que a população deposita na entidade, avalia ele. "Somos procurados, inclusive, para dar credibilidade a ações não só do Poder Judiciário como do Executivo e do Legislativo. A OAB, além de servir à categoria, serve à cidadania do estado do Rio de Janeiro. Na área de direitos humanos, por exemplo, sempre que acontece algo, a primeira coisa com que a mídia, o Estado e as pessoas cujos direitos foram atingidos se preocupam é procurar a OAB. Sabem que aqui vão ter a voz da razoabilidade, da defesa da Constituição acima de tudo, como preconiza nosso juramento; da dignidade da pessoa humana".