Como parte do calendário de atividades de denúncia do golpe militar de 1964, que completa 50 anos no dia 1º de abril, a Comissão da Verdade do Rio realiza, nos próximos dias 10 e 11 de fevereiro, duas atividades relacionadas à Casa da Morte de Petrópolis, que funcionou na década de 70 como centro clandestino 'de tortura e assassinato de presos políticos. Na segunda-feira, dia 10, a CEV-Rio, a prefeitura da cidade, o Centro de Defesa dos Direitos Humanos e diversas organizações parceiras realizam o ato 50 anos do golpe - A história que tortura Petrópolis, na Praça Dom Pedro II, no Centro daquela cidade, como parte de uma campanha para a desapropriação do imóvel e sua transformação em um espaço de memória. Já na terça-feira, dia 11, com a presença da ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, acontecerá na sede da CEV-Rio o anúncio da aprovação de emenda parlamentar, proposta pela deputada Jandira Feghalli (PCdoB), destinada à preservação da memória dos anos de chumbo, que poderá ser usada para a desapropriação da Casa da Morte. O ato terá a presença do presidente da CEV-Rio, Wadih Damous, do prefeito Rubens Bomtempo e do teólogo Leonardo Boff.