13/07/2015 - 17:59 | última atualização em 13/07/2015 - 18:48

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Comissão da Justiça do Trabalho leva reclamações de colegas ao TRT

redação da Tribuna do Advogado

Uma comitiva da Comissão da Justiça do Trabalho (CJT) da OAB/RJ reuniu-se, nesta segunda-feira, dia 13 de julho, com a corregedora do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-1), desembargadora Edith Tourinho. O objetivo do encontro foi levar ao tribunal as reclamações dos advogados acerca do não cumprimento do funcionamento mínimo de 30% das varas durante a greve, definido pelo próprio sindicato dos servidores da Justiça, bem como do tratamento descortês em relação a advogados e partes, que vem sendo observado em algumas serventias. Os alvarás não expedidos também geram muitas queixas.
 
“A desembargadora entendeu a gravidade da situação e nos recebeu em caráter de urgência. Viemos aqui cobrar uma posição da Corregedoria em relação ao efetivo funcionamento de 30% das varas trabalhistas. Não adianta apenas o servidor estar presente, o compromisso do sindicato foi garantir o funcionamento mínimo efetivamente. Há varas sem atendimento, alvarás que não são expedidos e até tratamento descortês de funcionários em relação a advogados e partes. Isso é inaceitável”, criticou o presidente da CJT, Marcus Vinícius Cordeiro, que esteve na reunião acompanhado dos membros da comissão Ricardo Menezes, Vinícius Bonfim e Bianca Bonfim.
 
Cordeiro afirmou, ainda, que o direito de greve é uma garantia constitucional, mas que o servidor não pode se aproveitar desse momento para tratar mal os advogados. “A Ordem sempre apoiou o direito de greve, dentro dos marcos legais. Nesse caso, queremos o cumprimento do acordo que o próprio sindicato propôs, e exigimos a urbanidade no tratamento”, disse.
 
A corregedora Edith Tourinho mostrou-se sensível às reclamações, e se comprometeu a buscar, junto à Presidência do tribunal (a quem os servidores estão submetidos), uma solução para os problemas. Foi solicitado ainda que as reclamações de tratamento descortês sejam encaminhadas formalmente ao órgão, de maneira individual, observando o nome do funcionário que cometer a falta, o horário e a vara em que se der o fato. “Todo advogado que se sentir desrespeitado pode também entrar em contato com a CJT, para que possamos tomar providências”, completou Cordeiro.
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