Da redação das Tribuninhas 12/06/2010 - A edição de 2010 do Colégio de Presidentes das Subseções da OAB/RJ aconteceu nos dias 21, 22 e 23 de maio no Leme Othon Palace Hotel, na Zona Sul do Rio. Na abertura, o diretor do Departamento de Apoio às Subseções (DAS) e presidente da Caixa de Assistência dos Advogados do Estado do Rio (Caarj), Felipe Santa Cruz, saudou os 25 novos presidentes de subseções, eleitos no final de 2009, e justificou a ausência do presidente da Seccional, Wadih Damous, que viajou à Costa Rica para acompanhar, na Corte Interamericana de Direitos Humanos, a audiência pública do primeiro julgamento internacional contra o Brasil por crimes cometidos durante a ditadura militar. "A Campanha pela Memória e pela Verdade devolveu o protagonismo da OAB nas grandes questões nacionais", disse Santa Cruz, sendo sucedido pelo vice-presidente da OAB/RJ, Sergio Fisher. "O Wadih gostaria muito de estar presente aqui hoje, mas de fato a audiência é importantíssima. Tenho a honra de representá-lo". Durante o encontro, o diálogo entre os presidentes de subseções e os membros da diretoria da OAB deixou em relevo a busca pela concretização de objetivos comuns. Felipe Santa Cruz traçou as diretrizes do DAS para o triênio 2010/2012 e logo garantiu a continuidade do projeto OAB Século 21: "Já compramos 50 computadores para as salas dos advogados. Queremos encontrar soluções para sedes que estão caindo aos pedaços", disse Santa Cruz, que ainda anunciou a realização de cursos telepresenciais por intermédio da TV OAB. O presidente da Subseção de Campo Grande, Mauro Pereira dos Santos, apresentou ao deputado federal Hugo Leal e ao vereador Luiz Carlos Ramos algumas das resoluções estabelecidas na Carta do Rio de Janeiro, elaborada no encontro dos presidentes. Segundo Mauro Pereira, o deputado federal levará as considerações da Carta para serem debatidas no Conselho Nacional de Justiça. Dentre elas, estão as seguintes: o cumprimento da Lei que determina o domicílio do juiz na comarca em que atua; a implementação da campanha Concurso Já, para suprir as carências de magistrados e serventuários; e o apoio às emendas constitucionais que preveem a redução de férias dos juízes e promotores para trinta dias e a exigência de concurso de magistrado com idade mínima estabelecida em trinta e cinco anos, sendo no mínimo quinze no exercício da advocacia. Para Mauro Pereira, se tais medidas forem aprovadas, uma boa parte dos problemas da Justiça será reduzida. "Os presidentes das subseções concordam que tais resoluções devem desafogar os problemas do judiciário. Considero este último Colégio como um dos mais proveitosos no que diz respeito às ideias para melhorar a prestação jurisdicional do Estado", afirmou o presidente da 29ª Subseção. "O Colégio de Presidentes é a reunião das lideranças da advocacia no Estado", disse o presidente da Subseção de Bangu, Ronaldo Barros. "O encontro é fundamental por trazer ao conhecimento da Seccional os problemas existentes nas comarcas", acrescentou Ronaldo, que também destacou a oportunidade de aproximação e troca de experiências entre os presidentes das subseções e os membros da diretoria da Seccional.