CNJ definirá metas até 5 anos para informatização da Justiça Do Jornal do Commercio 23/09/2008 - O Comitê Nacional de Gestão dos Sistemas Informatizados (CNG-TI) do Poder Judiciário, instituído pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em portaria do seu secretário-geral, juiz Alvaro Ciarlini, vai definir as metas de curto, médio e longo prazos da informatização total da Justiça brasileira. As metas deverão ser cumpridas entre 18 meses e cinco 560 anos, a partir da adoção de medidas dirigidas ao estabelecimento de padrões de comunicação entre sistemas, aperfeiçoamento do processo eletrônico judicial e definição da política de segurança da informação do Poder Judiciário, entre outros aspectos. Alvaro Ciarlini explicou que, depois da decisão firme da ministra Ellen Gracie, ex-presidente do CNJ, pela informatização dos processos judiciais, daremos continuidade aos trabalhos para enfrentarmos problemas nessa área, especialmente o de fazer com que os sistemas conversem entre si. Somente o CNJ deverá investir, no ano que vem, cerca de R$ 40 milhões no programa de informatização. Um grupo de 25 juízes e servidores de tribunais de todo o país formará o comitê que vai coordenar os trabalhos para que, em até 18 meses - março de 2010 - estejam implantados projetos em desenvolvimento, como a sistemática do número nacional dos processos judiciais, as tabelas nacionais de distribuição de processos e a padronização de padrões para linguagem de armazenamento de documentos digitais e de qualidade. Dentro dessa meta, está o desenvolvimento do sistema nacional de controle de interceptações telefônicas e o cadastro nacional de processos destinado ao intercâmbio de dados entre os tribunais, além de um banco de soluções tecnológicas. Em cinco anos, o Judiciário terá garantida a implantação em todo o território nacional de sistemas de controle processual para automatização de todas as tarefas judiciais e cartorárias. Nesse patamar, haverá o monitoramento da aplicação das metas nacionais de organização e comunicação entre sistemas e o controle a implantação do padrão mínimo nacional de estruturas de hardware, software e telecomunicações. Nas atribuições do comitê, está a identificação de tecnologias de interesse do Poder Judiciário, além do planejamento da capacitação de magistrados, colaboradores e servidores na área de tecnologia da informação.