22/07/2013 - 10:54 | última atualização em 22/07/2013 - 14:29

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Clamor por participação pode aproximar pessoas da OAB, diz presidente da Caarj

redação da Tribuna do Advogado

Por muitos anos, a Caixa de Assistência aos Advogados do Rio de Janeiro, ou sua sigla, Caarj, foi sinônimo de plano de saúde. Seu nome pendia junto a Amil, Unimed e outros tantos nos consultórios médicos fluminenses e, para muitos advogados fluminense, esse era o ponto de encontro deles com a entidade. O sistema, porém, começou a apresentar problemas insanáveis e a carteira foi vendida. Agora, o presidente da entidade, Marcello Oliveira, quer que a caixa seja lembrada pelos advogados pela assistência em quatro áreas: social, cultural, bem estar e, mais uma vez, saúde.
 
Criada em 1942, a Caarj já foi figura relevante nas eleições para a seccional fluminense da OAB: as dívidas milionárias contraídas por conta do plano de saúde próprio foram motivo de sérias acusações entre situação e oposição no pleito de 2009. Naquele momento, porém, o plano de saúde - inaugurado em 1990 - já havia estava sendo vendido, o quadro de funcionários fora reduzido e teve início o pagamento das dívidas com conveniadas, que beiravam R$ 70 milhões. As dívidas tributárias somam cerca de R$ 400 mil, mas são discutidas na Justiça. A situação levou a melhor e o então presidente Wadih Damous foi reeleito.
 
Presidente da Caarj de 2010 e 2012, Felipe Santa Cruz assumiu a liderança OAB/RJ no final do ano passado. O comando da caixa - cargo disputadíssimo nas formações de chapa para a OAB - ficou então com Marcello Oliveira.
 
Oliveira veio à redação da revista Consultor Jurídico explicar o desafio deste triênio: dar continuidade ao processo de recuperação financeira, que depende também do julgamento em que o Supremo Tribunal Federal definirá se as caixas de assistência têm imunidade tributária, e aproximar a Caarj dos 120 mil advogados registrados no Rio de Janeiro.
 
Na década de 1990, então estudante de Direito, Oliveira foi um dos líderes do movimento estudantil na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, comandando o Centro Acadêmico de Direito e atuando como coordenador-geral do DCE.
 
Após nove anos no escritório Xavier, Bernardes e Bragança, ele uniu-se ao advogado Marcelo Mello e, em 2011, abriu banca própria. Simultaneamente, galgava postos na direção da OAB/RJ, primeiro como presidente da Comissão de Exame entre 2007 e 2009 e, posteriormente, como diretor-tesoureiro e coordenador-geral de Comissões, posto que ocupou entre 2010 e 2012.
 
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