06/08/2009 - 16:06

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Britto: sem qualidade ética, não se pode falar em advocacia

Britto: sem qualidade ética, não se pode falar em advocacia

 

 

Do Jornal do Commercio

 

06/08/2009 - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, reafirmou a necessidade de a entidade ser rápida na resposta às demandas éticas que a sociedade tem, algo cada vez mais, exigido da advocacia. Sem qualidade ética não se pode falar em advocacia, afirmou ao abrir ontem o 4º Encontro de Presidentes de Tribunais de Ética e Disciplina da Ordem. Nossa profissão exige não só qualidade técnica na hora de elaborar peças jurídicas e o bom manejo do Direito, mas, sobretudo, qualidade ética, afirmou o presidente da OAB.

 

O secretário-geral adjunto do Conselho Federal da OAB e presidente da Segunda Câmara da entidade, Alberto Zacharias Toron, ressaltou também que o respeito atribuído ao profissional da advocacia está diretamente relacionado ao comportamento do profissional no ponto de vista ético. Segundo afirmou, essa deve ser, cada vez mais, a preocupação da OAB, em sua função de zelar pela profissão.

 

A OAB luta pelo padrão ético do advogado, tarefa que tem se mostrado cada vez mais difícil em função da massificação da advocacia e de faculdades só interessadas em lucrar com os estudantes de Direito, sem prepará-los devidamente no campo ético, afirmou.

 

Outro ponto destacado no encontro diz respeito à importância do ensino jurídico de qualidade para a formação do advogado. O conselheiro federal da OAB de Minas, Paulo Roberto de Gouvêa Medina, disse que a mercantilização do ensino, sem qualquer interesse em manter os padrões éticos exigidos, tem afetado diretamente a conduta dos profissionais da advocacia e, por conseqüência, no maior número de processos ético-disciplinares junto à OAB.

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