07/10/2013 - 09:51 | última atualização em 07/10/2013 - 10:33

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Ato na OAB/RJ de repúdio à violência policial começa às 10h

redação da Tribuna do Advogado

Após os recorrentes casos de violência cometidos pela Polícia Militar do Rio de Janeiro, desta vez contra professores em greve, o Conselho Federal da OAB e a Seccional convocam para um ato público de repúdio à violência policial, a ser realizado esta segunda-feira, dia 7. O evento começa às 10h, na sede da OAB/RJ.
 
 Policiais têm agido como jagunços, espancando professores, advogados, jornalistas e quem passar pela frente. Estamos vivendo algo parecido com um estado de sítio
Wadih Damous
conselheiro federal
Foram convidados para o encontro movimentos sindicais e entidades de Direitos Humanos, assim como a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a União Nacional dos Estudantes (UNE). O bispo auxiliar do Rio de Janeiro Dom Antonio Augusto Dias Duarte representará a a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
 
Para o presidente da Seccional, Felipe Santa Cruz, os excessos precisam ser combatidos. "Já são meses de desgastantes debates sobre a conduta das forças de segurança e exageros, também, de alguns manifestantes. Vivemos flagrantes de preocupantes posturas da Polícia na última semana, especialmente ao forjar provas para incriminar inocentes", avalia.
 
O encontro foi idealizado logo após o conselheiro federal e presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB nacional, Wadih Damous, propor uma moção de repúdio à violência policial no Rio de Janeiro. A iniciativa foi aprovada por unanimidade pelo Pleno do Conselho Federal e um documento foi enviado ao governador do estado, Sérgio Cabral. Na ocasião, Wadih afirmou que os policiais "têm agido como jagunços, espancando professores, advogados, jornalistas e quem passar pela frente. Estamos vivendo algo parecido com um estado de sítio".
 
Felipe destacou a importância da atuação da Seccional. "É fundamental que a ordem se mantenha vigilante e ocupe, neste momento, seu tempo com uma profunda reflexão sobre a atuação da Polícia Militar", conclui.
 
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