A Associação dos Juizes Federais (Ajufe) recorrer ao Supremo Tribunal Federe (STF) para tentar anular a re solução aprovada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que limitou em 30% o valor dos patrocínios de eventos organizados por tribunais e proibir patrocínios no caso das entidades de classe. Segundo Ajufe, a decisão do CNJ é inconstitucional. A Ajufe alega que decisão d CNJ limita o direito dos juízes de participarem de eventos organizados por suas entidades de classe. E diz que a cota de 30% estabelecida pelo CNJ para os tribunais é irregular porque as Cortes não podem receber dinheiro de patrocínio. "Não temos vergonha dos eventos que organizamos. CNJ tomou uma decisão inconstitucional e de caráter midiático", afirmou o presidente da entidade, Nino Toldo. Ele reclama que o CNJ não ouviu as entidades. A Ajufe, disse, não é contra a edição das regras éticas para definir o que um magistrado pode fazer. Além de recorrer ao STF, associação de magistrado tentará pedir ao CNJ que reveja a decisão tomada. "Essa decisão põe em risco a realização até de eventos da natureza técnico-científica como o Fórum Nacional dos Juizados Especiais Federais e Fórum Nacional dos Juizados Federais Criminais". A Ajufe admite que há distorções em alguns eventos orgnizados por algumas entidades. Mas as eventuais irregularidades não podem justificar que o CNJ vete a participação de magistrados em eventos organizados pelas entidades da classe.