A mediação como meio para a resolução de disputas é o tema do programa Direito em debate que foi ao ar nesta terça-feira, dia 16. As coordenadoras da Comissão de mediação de conflitos da OAB/RJ Olivia Fürst, Úrsula Freitas e Paula Iskin foram as convidadas. O programa, exibido pela primeira vez em 16 de outubro, será reprisado às 21h, na Rede Vida. O programa está disponível na TV OAB/RJ. O presidente da OAB/RJ, Wadih Damous, afirmou, durante a abertura do programa, que ao longo dos tempos novas soluções foram concebidas. Ele citou alguns dos motivos para essas transformações. "O Judiciário é um poder extremamente assoberbado, que demora a fazer justiça. A mediação veio para contornar a morosidade e burocracia existentes", disse. TV OAB/RJ Mediador não sugere nem impõe nada, apenas ajuda os envolvidos a chegarem a uma conclusão Olivia Fürst integrante da Comissão de Mediação da OAB/RJ Olívia colocou as diferenças entre arbitragem e mediação. "Na arbitragem as partes elegem um terceiro que decide o caso, enquanto o mediador é apenas um facilitador. Ele não sugere nem impõe nada, apenas ajuda os envolvidos a chegarem a uma conclusão", explicou. O mercado de trabalho e os requisitos necessários para participar de uma mediação foram abordados por Úrsula. "O mediador não precisa ser advogado. É possível ter uma outra formação e se especializar na área", afirmou. Paula deu exemplo de formas e situações que podem ser resolvidas sem a ajuda do Judiciário. "A mediação pode ser comunitária, escolar, empresarial, criminal e até mesmo dentro da profissão, atendendo colegas no exercício de sua função, seja com juízes, colegas de trabalho ou clientes", explicou.