Uma cadeira vazia, uma ausência sentidaRicardo Menezes*Paulinho, assim como é carinhosamente chamado o amigo de todos, Paulo Roberto da Silva deixa a direção da 50ª V.T., do TRT-1ª Região, para se aposentar, provocando uma lacuna que jamais será preenchida. Sempre solícito, Paulinho, dotado de uma memória invejável, quando consultado, sabia de cor todos os processos de cada advogado e seus respectivos andamentos. Tudo era resolvido com o Paulinho. Os processos tinham andamento e os alvarás eram imediatamente expedidos. Paulinho, que começou sua carreira desde os 20 anos, recém saído do quartel, usando cabelo cortado à moda reco, ingressou na 5ª Junta ainda menino, para trabalhar no balcão com o então juiz Iralton Benigno Cavalcanti, hoje desembargador aposentado. Dali seguiu para a 33ª Junta, a fim de assistir ao inesquecível Desembargador Azulino Joaquim de Andrade Filho, ora falecido, passando para 36ª Junta como assistente de direção, sendo a mesma presidida pelo nobre Desembargador Alberto Fortes Gil, os quais, posteriormente, foram para a 49ª Junta. Finaliza sua trajetória como Diretor da 50ª Vara do Trabalho, com a juíza Maria Helena Motta. O nosso Paulinho por certo será insubstituível e deixará em nossos corações a saudade do amigo dedicado que não tinha hora para encerrar o seu expediente, muitas vezes saindo do TRT além das 21:00h. PAULINHO fecha com chave de ouro a sua carreira, enquanto que o TRT-1ª Região e os advogados perdem um inigualável parceiro. Resta uma cadeira vazia e a saudade dos tempos do Paulinho! *Ricardo Menezes é presidente do CJT * Artigo publicado em 07/04/2011.